A MUDANÇA LINGUÍSTICA DA EXPRESSÃO AMAZÔNICA MAS QUANDO: UM CASO DE GRAMATICALIDADE

Érica Do Socorro Barbosa Reis

Resumo


Este artigo traz uma breve análise sobre a mudança linguística sincrônica que a construção amazônica “mas quando” vem apresentando no discurso paraense. Esta construção é utilizada em contextos de falas coloquiais e principalmente em situação conversacional ou dialógica.  Sua denotação no contexto de mudança é a negação e a contra argumentação do que foi dito anteriormente. Os dados coletados para este trabalho foram extraídos de conversas do aplicativo de mensagens instantâneas chamado WhatsApp, chat e postagens do site Facebook , de áudios coletados na cidade de Breves (PA) e narrativas extraídas do projeto de pesquisa da Universidade Federal do Pará intitulado IFNOPAP. De acordo com o que já analisamos até o presente momento, foram encontrados três usos funcionais da construção “mas quando” no falar paraense, em que o primeiro uso trata-se de duas construções, o segundo trata-se de uma forma híbrida de sentido e o terceiro, um chunking. Estes dados foram submetidos à pesquisa que tem por base o estudo do fenômeno da gramaticalidade, por estarmos diante de uma pesquisa sincrônica que se encontra nos fundamentos da Teoria Funcionalista Centrada no Uso.

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