VARIEDADE DE FORMAS E FUNÇÕES NOS VERBOS ESTATIVOS LATINOS

Luis Barbosa

Resumo


Este trabalho faz parte de um projeto de Mestrado sobre os verbos latinos que possuemum valor de estado. O curpus do trabalho é constituído pelas obras do comediógrafolatino Plauto, escritor do período arcaico da Literatura Latina. A base teórica para esseestudo são os preceitos de Linguística Funcional e os pressupostos que o auxiliam são: oda gramaticalidade, análogo ao da gramaticalização, porém em uma perspectivasincrônica; a teoria dos protótipos, de Talmy Givón; além de estudos históricos daLíngua Latina. Esta apresentação se debruça sobre a transitividade das construções comverbos estativos. Partindo dos pressupostos de que a presença do sufixo –ē influencia asintaxe da sentença e de que a construção mais prototípica com esses verbos émonoargumental, são coletados exemplos menos prototípicos e os dois grupos sãosubmetidos a uma análise de acordo com os parâmetros de transitividade oracional, deHopper & Thompson (1980). Assim, mostra-se uma análise contrastiva dos dois grupos,com especial atenção para os parâmetros que, como acreditamos, estão associados aoprotótipo das construções envolvendo verbos estativos. Os resultados da análisemostram diferenças na transitividade de trais construções, de acordo com os usos maisou menos prototípicos. Essa característica vai ao encontro dos estudos de diversasgramáticas tradicionais que dizem que o morfema aqui estudado, conforme foi perdendosua carga semântica (tornando-se mais gramatical), foi causando alteraçõesmorfossintáticas nas sentenças em que aparecia, afastando-as, portanto, do mais prototípico.

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