GÊNEROS TEXTUAIS E O ENSINO DA LEITURA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA: INGLÊS PARA BRASILEIROS E PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS
Resumo
Cursos privados de idiomas atuam no mercado não oficial de ensino de línguas há mais de 70 anos em território nacional. No entanto, mesmo sendo um ramo de ensino em constante crescimento e expansão no Brasil, os bancos acadêmicos parecem negligenciar a importância dessas instituições como espaços de construção de conhecimento em língua estrangeira e locus de trabalho do professor de línguas, pois praticamente não se encontram referências sobre esses cursos na literatura especializada. Nesse contexto, o presente trabalho visa apresentar um recorte teórico-metodológico de um projeto de dissertação de mestrado em fase de desenvolvimento, cuja intersecção se dá entre trabalho docente e linguagem, com o intuito de analisar as falas de professores de inglês (licenciados e não licenciados), de Campos dos Goytacazes-RJ, sobre o seu trabalho em cursos dessa natureza. Para tanto, ancoramos o nosso estudo na abordagem ergológica da atividade (SCHWARTZ, 1997), a qual nos permite abordar a realidade da atividade humana e, particularmente, a atividade de trabalho, sendo este complexo em função de ser composto por várias dimensões. Nessa perspectiva, tomamos por base o enfoque que leva em consideração a linguagem sobre o trabalho, concepção mobilizada do recorte metodológico desenvolvido por Lacoste (1998). Além disso, no que tange às práticas linguageiras, nosso percurso investigativo também abarca a concepção dialógica de linguagem (BAKHTIN, 2011) – ligada à própria concepção de língua enquanto espaço de interação verbal. Por se tratar de um projeto ainda em fase de desenvolvimento, cuja produção do corpus ainda está em fase inicial, não há resultados a serem apresentados.
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