OS (NÃO) DIZERES SOBRE A LÍNGUA INGLESA E SEU ENSINO EM ESCOLAS REGULARES
Resumo
Neste trabalho, iniciado em meio à pesquisa de doutoramento em Estudos da Linguagem na Universidade Federal Fluminense, apresentamos alguns apontamentos do projeto de pesquisa cujo objetivo consiste compreender os modos de subjetivação do aluno à língua inglesa, em especial no que tange ao seu ensino em escolas regulares,tendo em vista os processos de identificação que envolvem a relação do sujeito com a língua em aprendizagem. A partir dos efeitos da mundialização e naturalização dos sentidos acerca da importância de estarmos “todos” inseridos num mundo dito globalizado, a língua inglesa é frequentemente vista sob a perspectiva de uma língua comercial, exterior ao indivíduo, imaginariamente totalmente acessível a distância de um clique de computador. A partir dos pressupostos teórico-metodológicos da Análise de Discurso de linha francesa, compreendemos que a língua é um elemento constitutivo do sujeito que, tomado/capturado por ela, produz seu discurso por processos de interpelação/identificação a determinadas filiações ideológicas. Nesse sentido,buscamos apresentar algumas considerações sobre a língua inglesa na contemporaneidade. A seguir, apresentaremos um gesto de interpretação acerca dos efeitos sentidos que circulam na mídia, bem como no ambiente escolar, sobre a língua inglesa e seu ensino em situações formais de aprendizagem, uma vez que tais discursividades reverberam no discurso do aluno e, a nosso pensar, interferem na sua aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE: análise de discurso; língua inglesa; ensino.
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