O SALAZARISMO SEGUNDO O TEATRO (PERSPECTIVAS DO TEATRO PORTUGUÊS SOBRE O ESTADO NOVO)

Jorge Eduardo Magalhães de Mendonça

Resumo


Este estudo é uma abordagem sobre o salazarismo no Teatro Português na visão de José Saramago, Luís de Sttau Monteiro, Natália Correia, Bernardo Santareno, Hélder Costa e José Cardoso Pires; sendo assim, é válido enfatizar que além dos autores citados, outros autores têm apresentado o tema sob seus respectivos pontos de vista. A pesquisa será dividida em três partes: “Analogias históricas: A volta ao passado para criticar o presente”, “Revisitando o 25 de abril” e “Camões sob a ótica pós-salazarista”.

Na primeira parte, “Analogias históricas: A volta ao passado para criticar o presente”, será analisado o texto O render dos heróis, de José Cardoso Pires, que retoma a revolta da Maria da Fonte em meados do século XIX e personagens históricas para enfatizar os fatídicos anos do fascismo português; Felizmente há luar!, de Sttau Monteiro e O Judeu, de Bernardo Santareno. Na segunda parte, “Revisitando o 25 de abril”, os textos incluídos serão A noite, de José Saramago; Corpo-delito na sala dos espelhos, de José Cardoso Pires e Abril em Portugal, de Hélder Costa. Os três textos estão neste tópico porque tratam do salazarismo e da Revolução dos Cravos, propriamente ditos, cada um com seu ponto de vista.  Na terceira e última parte “Camões sob a ótica do pós-salazarismo”, serão estudadas as peças Erros meus, má fortuna, amor ardente, de Natália Correia, e ...Onde Vaz, Luís?, de Jaime Gralheiro.  Nestas peças, Camões aparece como personagem principal, sendo feitas críticas em relação à mediocridade das autoridades autoritárias e à má utilização da figura de Camões na ditadura de Salazar.

 

PALAVRAS-CHAVES: Salazarismo, Teatro, Ditadura, Revolução.


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