REPRESENTAÇÕES DO FEMININO EM O ALEGRE CANTO DA PERDIZ DE PAULINA CHIZIANE

Mariana Motta Campinho Cardoso

Resumo


RESUMO: Desde que inaugurou a ficção moçambicana de autoria feminina, com a publicação do romance Balada de amor ao vento, em 1990, Paulina Chiziane tem se destacado no cenário literário de seu país. Em quase três décadas de publicações, a autora põe em xeque as relações de gênero, trazendo à tona a condição feminina. Em seu quinto romance, O alegre canto da perdiz (2008), Chiziane faz um resgate histórico ao retratar a colonização de Moçambique. No centro da narrativa, mais uma vez, as mulheres. A questão agora é o feminino e a sua relação com esse momento da história do país. Interessa-nos, portanto, analisar as representações desse feminino já que o romance em questão se mostra campo tão fértil, ao retratar três gerações de uma família cuja condução das ações centrais é sempre feita pelas mulheres. À luz dos postulados de autores como Stuart Hall (2016) e Frantz Fanon (2008) será possível fazer uma leitura do romance no que tange à representação do negro e da negra. Outros autores como Zilá Bernd (1984) e Kabengele Munanga (1986) também servirão de base nesse sentido.


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Referências


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