A ESTÉTICA DA MELANCOLIA EM PAUL ÉLUARD E MANUEL BANDEIRA

André Furtado da Cruz

Resumo


Paul Éluard e Manuel Bandeira se conheceram em um sanatório em Cladavel, na Suíça, em 1913. Ligados pelos mesmos gostos, pelos mesmos problemas e por sentimentos parecidos, os poetas desenvolveram uma grande amizade no período de internação, amizade que mais tarde se manteve por intermédio de cartas e projetos em comum. Manuel Bandeira foi tradutor de alguns poemas de Éluard, há no seu registro autobiográfico a informação de uma revista de Éluard com uma possível colaboração de Bandeira e o brasileiro e o francês nutriam uma grande amizade entre si. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é buscar, em literaturas de origens tão diferentes, pontos de contato temático, analisar estruturas semelhantes, diferenças, rastros de tradições literárias conservadas por estruturas mentais, como por exemplo o inconsciente coletivo, no que diz respeito à estética da melancolia na obra dos dois poetas. Para tal, examinaremos dois poemas, um de Bandeira e outro de Éluard, em que tentaremos elucidar como se o dá o processo de construção de uma estética ligada à melancolia na obra dos dois poetas.

PALAVRAS-CHAVE: Manuel Bandeira, Paul Éluard, melancolia.


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