O HOLANDÊS VOADOR: SAM DEAN E AS IDENTIDADES DIASPÓRICAS EM POINT OF DARKNESS

Rita de Cássia Marinho de Paiva

Resumo


Em seu livroConfluences - Postcolonialism, African American Studiesand The Black Atlantic, Gruesser (2007) aponta para as interseções entre as teorias póscolonialismo, os estudos literários afroamericanos e o Atlântico Negro, de Paul Gilroy (1993). Segundo o autor, apesar de ser incontestável o fato de haver diferenças entre as experiências/produções literárias entre os afro-descendentes nos Estados Unidos e nas demais regiões outrora colonizadas ao redor do mundo, é inegável também que entre elas haja marcantes pontos de convergência, que servem não para “embaçar as distinções entre os estudos póscoloniais e a literatura Afro-Americana, mas para identificar pontos de correspondência e construir pontes entre eles”. (GRUESSER, 2007, p. 2, trad. livre). Por compartilhar do entendimento desta rica tecitura teórica proposta por Gruesser, e da importância do diálogo entre produção textual/teorias críticas, o presente trabalho propõe uma leitura do livro Point of Darkness (1994), do autor guianense Mike Phillips, à luz das confluências teóricas entre póscolonialismo, Atlântico Negro e as ramificações diáspora/identidades diaspóricas.

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