POLIFONIA E RELAÇÕES DE PODER EM O TERRORISTA DE BERKELEY

Ana Fátima Gonçalves Marinho

Resumo


Através  da  análise  crítica  da  novela:  O  terrorista de  Berkeley,  Califórnia,  de Artur  Carlos  Pestana  dos  Santos,  Publicado  em  2007,  percebe-se  como  as  formas  de representação  de  poder  movimentam  o  texto  em  seus  aspectos  ideológicos  e  políticos. Articular o tema do poder é algo recorrente na escritura de Pepetela. Diariamente  assistimos  nas  redes  sociais  a  uma  série  de  acontecimentos  violentos  e  que chocam  as  pessoas  que  procuram  conviver  harmoniosamente.  A  leitura  dessa  romance causa perplexidade em vista da violência e da arbitrariedade cometida por Steve Watson –personagem principal – chefe do grupo especial de combate ao terrorismo para a Região de San  Francisco –  assassina  Larry –  personagem  principal,  estudante  de  Mestrado  da Universidade  de  Berkeley –  sem  investigar  criteriosamente  a  responsabilidade  desse  possível terrorista. Não há a preocupação em saber qual a identidade desse outro e se a intenção é de destruir a Golden Gate e outros  ícones  norte-americanos Assim,  é o pensamento do “novo colonizador”– Os Estados Unidos da  América.  Para analisarmos a crítica acontece, teremos   como   norteadores   os   Estudos   de   Tzvetan   Todorov,   Bakhtin,   Edward   Said etc.

PALAVRAS-CHAVE: hegemonia, subalternidade, polifonia.


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