O (DES)CONHECIMENTO DO USO REAL DAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS POR BRASILEIROS EM INTERCÂMBIO INTERNACIONAL

Aline Santos de Lima

Resumo


Nossa prática como professora de Francês Língua Estrangeira no Ensino Médio no Rio de Janeiro tem revelado o grande interesse dos jovens por intercâmbios estudantis e culturais em países estrangeiros. Isso se confirma, por exemplo, com dados publicados pelo programa nacional de promoção da mobilidade internacional, o Ciência Sem Fronteiras, que mostram o crescimento contínuo da quantidade de estudantes brasileiros no exterior até 2016. Essa ascensão da mobilidade internacional, junto com a expansão do acesso à Internet fez com que surgissem muitos blogs onde se vê diversos relatos de viagens pelo mundo e, a partir da análise de alguns desses relatos, podemos compreender como os brasileiros intercambistas e/ou residentes no exterior percebem a diversidade linguística e cultural das línguas, para se chegar a uma reflexão sobre o  ensino de língua estrangeira (LE) no Brasil. Assim, nosso trabalho pretende mostrar os motivos que levam os brasileiros a sofrerem choque cultural quando entram em contato com o uso real das línguas, colaborando com as discussões sobre competência linguística no ensino de LE. Nossa pesquisa  tem como principais referenciais teóricos os conceitos de interculturalidade e competências linguísticas em Maddalena De Carlo (1998), Philippe Blanchet (2007), Jean-Claude Beacco (2007) e Christian Puren (2013, 2014) e choque cultural em Kolervo Oberg (1954, 1960), Valderez Fraga (1999) e Raja Choueiri (2008).

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