AFERIÇÃO DO GRAU DE CERTEZA EPISTÊMICA DO CONCEPTUALIZADOR NAS FORMAS DE EXPRESSÃO DE FUTURO: PRESENTE, FUTURO SIMPLES E FUTURO PERIFRÁSTICO

Robson Borges Rua

Resumo


O presente trabalho objetiva explicitar resultados parciais de uma pesquisa, à nível de mestrado, cujo campo de investigação é o fenômeno do tempo verbal futuro, a ter como espoco as três formas de expressão mais usuais no Português Brasileiro (PB): presente do indicativo, seguido de um especificador circunstancial; futuro simples e futuro perifrástico. Com esta pesquisa, pretende-se analisar a frequência de uso entre essas três formas de expressão de futuro, além de aferir o grau de certeza epistêmica do conceptualizador em relação ao conteúdo por ele explicitado. Assim, foi possível constatar a expressão de futuro que é mais conceptualizada com um grau elevado de certeza epistêmica acerca da realização de um evento futuro. Este trabalho está fundamentado nos postulados da Linguística Cognitiva, especificamente, nos estudos de Langacker (1991, 2008), nos quais são abordadas as noções de momento evolutivo e conceptualização, respectivamente. Além disso, deve-se ressaltar que esta pesquisa envolve o uso de corpora, que por sua vez, foi constituído por meio da coleta de textos jornalísticos (manchetes e lides) de edições eletrônicas das cinco regiões do país. Os resultados parciais desta pesquisa já podem propor novos debates acerca do conceito de tempo verbal futuro, sobretudo no que se refere ao grau de certeza epistêmica que um conceptualizador apresenta no ato de veiculação de uma informação.

Palavras-chave: Tempo verbal futuro; Português brasileiro, Certeza epistêmica.


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