PLURICENTRISMO LINGUÍSTICO DA LÍNGUA ALEMÃ E CONCEPÇÕES DE GRADUANDOS E PROFESSORES

Camila Meirelles

Resumo


A língua alemã é uma língua pluricêntrica com diferentes variedades oficiais nacionais (Alemanha, Áustria, Suíça, Liechtenstein e Luxemburgo) e regionais (Bélgica e Tirol do Sul - Itália). Ensinar alemão como língua estrangeira, especialmente fora dos países de língua alemã, implica na escolha da variedade a ser estudada. Desde 1990 com as ABCD-Thesen e atualmente com o DACH-Prinzip (IDV, 2013), fomentado pela IDV (Associação Internacional de Professores de Alemão), que se baseia no reconhecimento e inclusão da diversidade dos locais de língua alemã, procura-se inserir no contexto do ensino de alemão como língua estrangeira uma abordagem pluricêntrica, que abarque as diferenças tanto linguísticas como socioculturais dos países de língua alemã. Neste trabalho, inicialmente procedemos a uma revisão bibliográfica acerca da temática do pluricentrismo. São utilizados, para tanto, os estudos de Kloss (1968), Clyne (1992) e Ammon (1995; 2016). Para coleta de dados, utilizou-se questionários online, aplicados com alunos e professores em formação de duas universidades – Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Federal Fluminense – com o intuito de averiguar preliminarmente o contato com a temática do pluricentrismo da língua alemã na graduação. Foram enviados questionários também para professores de alemão atuantes no Rio de Janeiro de forma a identificar suas concepções acerca da abordagem pluricêntrica da língua alemã.


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