IDEOLOGIAS LINGUÍSTICAS E POLÍTICAS DE LÍNGUAS INDÍGENAS NO BRASIL E NO MÉXICO
Resumo
No México como no Brasil, a população indígena foi -e continua sendo- desde o período colonial, parte de um embate político e ideológico na construção da identidade nacional. Problematizamos neste artigo, as perspectivas ideológicas que minimizam as realidades indígenas, e que sustentam a escolha de políticas reducionistas de assimilação e de homogeneização cultural e linguística. Concordamos com Hamel (2006) ao apontar que as políticas linguísticas nos estados latinoamericanos são concebidas para resolver o “problema da diversidade” dentro do projeto político do estado nação, como uma questão de integrar aos índios na sociedade “civilizada e moderna”. Analisamos ainda, as perspectivas mais recentes que valorizam a diversidade como riqueza ou patrimônio nacional, como parte de um projeto de mercantilização da cultura. Para esse efeito, propomos uma análise critica da situação política das línguas indígenas a partir de três ideologias linguísticas: 1. A ideologia do censo, 2. A ideologia da língua comum e 3. A ideologia do letramento.
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