VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E ENSINO DE PORTUGÛES: CRENÇAS E ATITUDES

Gabriela Barreto de Oliveira

Resumo


O trabalho ora apresentado representa parte de uma pesquisa em
andamento, cujo objetivo principal é investigar, segundo a ótica da
sociolinguística educacional, se as crenças dos professores sobre o processo de
ensino/aprendizagem de Português estariam influenciando sua atividade como
docentes. Para realizar essa investigação, aplicou-se aos docentes do Ensino
Fundamental de uma escola de Quissamã - RJ um questionário composto por
vinte e cinco (25) perguntas, organizado com base nos estudos de SANTOS
(1996) e CYRANKA (2007), em que se procurou avaliar as percepções dos
professores em relação ao ensino de língua materna. Anteriormente, foi
realizado um estudo-piloto com as turmas 904 e 907 dessa escola por meio de
questões similares às aplicadas aos docentes e será aplicado um terceiro à
equipe pedagógica, uma vez que se pretende, no prosseguimento da pesquisa,
comparar os resultados obtidos para uma possível triangulação dos dados.
Entre outros dados procurou-se averiguar o conhecimento dos discentes e dos
docentes sobre variação linguística; suas percepções sobre a variedade que
empregam e a importância que creditam ao ensino formal de língua portuguesa.
Até o momento foi possível apenas analisar a perspectiva de dois atores – o
professor e o aluno – mas os resultados obtidos na aplicação do primeiro e do
segundo questionários, embora sejam parciais, já indicam um caminho a seguir
para construção de um projeto que contemple uma educação verdadeiramente
linguística.

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