POLÍTICAS PÚBLICAS: REDISCUTINDO O CURRÍCULO MÍNIMO PARA AS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO TRABALHO DOCENTE
Resumo
O presente estudo aborda a temática relativa à implementação do Currículo Mínimo (CM) como política pública e propõe investigar como essa implementação na rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro veio afetar e/ou modificar o trabalho docente, no contexto das Línguas Estrangeiras Modernas no Ensino Médio. A educação no Estado do Rio de Janeiro vem passando por mudanças significativas desde 2011, dando início ao processo de reestruturação que impulsionou a Secretaria Estadual de Educação a estabelecer metas e adotar ações em conjunto com a política curricular, a fim de monitorar e avaliar o desempenho das escolas. A investigação atenta para a importância das políticas públicas no contexto sócio-educacional e consequentemente para os embates surgidos diante das reformas educacionais, sobretudo com a obrigatoriedade do cumprimento do currículo mínimo. Trata-se da construção de um espaço de investigação de base etnográfica, com base em material empírico produzido por meio de observações, gravações, entrevistas e também com base em documentação oficial que ampare a educação no Brasil. Essa pesquisa se insere em contextos de análise das políticas linguísticas e públicas direcionadas ao processo de ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras. Optamos por utilizar como referenciais teóricos as obras de Calvet (2007), Del Valle (2007), Lagares (2010), Daher (2010), Sant’Anna (2010), assim como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, 1999) e Orientações Curriculares do Ensino Médio (2006), Currículo Mínimo de Língua Estrangeira da Secretaria Estadual de Educação (2011,2012). Como referências básicas para o trabalho com Política de currículo, as obras de Ball (2001) , Celani (2001,2002), Sacristán (2000) e Lopes (2006).
PALAVRAS–CHAVE : Currículo Mínimo; Línguas Estrangeiras Modernas; Políticas Públicas e LinguísticasTexto completo:
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