ENSINO E POLÍTICAS LINGUÍSTICAS PARA SURDOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Verônica de Oliveira Louro Rodrigues

Resumo


Embora perdurem os já-ditos de que o Brasil é monolíngue, sabemos que existem mais de 200 línguas catalogadas em território nacional, dentre elas as línguas indígenas, crioulas, de imigração, de comunidades afro-brasileiras e de sinais. Muitos surdos são uma minoria linguística no país, porque têm como segunda língua (L2) a Língua Portuguesa e sua primeira língua (L1) é a Libras, considerada como meio legal de comunicação e expressão no país, desde 2002. Passados quase quinze anos, como se configura, atualmente, a Glotopolítica para surdos da educação básica no Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES)? Como se dá o funcionamento do discurso, primeiramente, nas legislações federais e nos documentos do INES que versam sobre as políticas linguísticas voltadas para os surdos? Posteriormente, por meio da análise discursiva de entrevistas, pretendemos compreender como os alunos surdos percebem as práticas que permeiam ações glotopolíticas executadas na escola, com foco na sua identificação com/pelas línguas em contato: a Libras e o português. Por último, em virtude do que foi mencionado, objetivamos entrecruzar as análises dos documentos com os dizeres dos alunos que, em teoria, deveriam ser os protagonistas do sistema educacional.

PALAVRAS-CHAVE: surdos, educação, Análise do discurso, memória, Glotopolítica.


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