MODOS DE INFÂNCIA NA POESIA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA
Resumo
Partindo de uma imagem encontrada no início de Aventuras de Alice no País das Maravilhas – a do tamanho desajustado de Alice, ora encolhida a uns “vinte e cinco centímetros”, ora esticada como “o maior telescópio jamais visto” –, o trabalho procura apontar, na poética de autores como Ruy Belo, Manuel António Pina e Adília Lopes, um sentido de infância não restringido apenas à condição de figuração temática e de representação textual, mas também como modo, prática, estratégia crítica e discursiva do literário em suas inflexões de acúmulo, deslocamento e anacronismo.
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