RUBÍ: UMA INTRIGANTE PERSONAGEM EM UM PASSEIO POR TRÊS SUPORTES

Thais Maria Holanda Jerke Sevilla Palomares

Resumo


Neste trabalho faremos um recorrido por três suportes diferentes nos quais encontraremos a mexicana Rubí, personagem título de uma história em quadrinhos da década de 1950 (escrita por Yolanda Vargas Dulché), de um filme de 1970 (dirigido por Carlos Enrique Taboada) e de uma telenovela de 2004 (dirigida por Benjamin Cann e produzida por José Alberto Castro, na empresa Televisa). Nosso objetivo é abordar o tema da telenovela mexicana, geralmente um objeto estudado pela área de comunicação, a partir do ponto de vista dos estudos literários, focalizando as diversas formas de intercâmbio entre a indústria cultural, a literatura e o imaginário social. Para tanto, a análise da personagem principal é essencial, já que Rubí se mostra como uma protagonista que quebra paradigmas pré-estabelecidos nas telenovelas mexicanas, não sendo a típica mocinha e nem a típica vilã, mas sim uma personagem com diferentes matizes, que por vezes se aproxima de uma femme fatale e por outras mantém valores morais comuns nos melodramas. Para apoiar nossa análise, nos basearemos em obras de Campedelli (1987), Paz (1950), Bornay (1995) e Sarlo (1995).

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