A CIDADE DESCONSTRUÍDA: ANOTAÇÕES DERRIDIANAS PARA UMA LEITURA DE MEU PORTO, DE MÁRIO CLÁUDIO

Mariana Caser da Costa

Resumo


Este trabalho tem como base teórica as leituras oriundas do curso “Derrida e a literatura: relances”, ministrado pela professora Paula Glenadel, no âmbito da Pós-Graduação em Estudos Literários desta Universidade, no primeiro semestre de 2014. Na ocasião do curso, conforme se pretende demonstrar, a verificação de uma coerência entre a filosofia derridiana, especialmente no que se refere à questão do diálogo entre texto e imagem, e a escrita do português Mário Cláudio, notadamente em Meu Porto (2001), colocou-se como objeto de análise, contribuindo, assim, para o enriquecimento da tese que em breve será defendida. Destaca-se que o corpus literário da pesquisa que ora se delineia inclui, além da já referida obra, três outros títulos do mesmo autor – A Quinta das Virtudes (1990), Tocata para dois clarins (1992) e O Pórtico da Glória (1997) –, todas obras que, a exemplo de Meu Porto, remetem a um diálogo entre literatura e outras formas de arte. Sendo assim, espera-se, a partir do acesso ao texto e à filosofia de Jacques Derrida, especialmente em Pensar em não ver: escritos sobre as artes do visível, encontrar subsídios para a confirmação das hipóteses intersemióticas que estão sendo traçadas no projeto de pesquisa e, enfim, enriquecê-lo, tornando sua base teórica mais abrangente.

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