UM ESTUDO EXPLORATÓRIO DA PSICOLINGUÍSTICA DA METÁFORA NO PB

Adiel Queiroz Ricci

Resumo


O modelo pragmático padrão de três estágios da compreensão de metáforas defendido por Searle (1979) implica no processamento da metáfora como uma asserção categórica falsa, devendo ser convertida em uma asserção categórica verdadeira por comparação, ou símile.  Assim, a compreensão de linguagem produzida com intenção de ser literal deveria ser de processamento mais fácil e rápido que a de intenção metafórica. Tal modelo levanta duas questões psicolinguísticas na forma de hipóteses verificáveis: se sentidos literais têm prioridade incondicional, e se metáforas requerem um processo de comparação. A proposta desta pesquisa é confirmar, com dados experimentais cronométricos e não cronométricos do português brasileiro, a hipótese da não prioridade do literal no processamento da metáfora (Blasko & Connine, 1993; Glucksberg, 2001; 2003; Giora, 1997) e, se possível, contribuir na discussão sobre o processamento de metáforas novas e convencionais.

 

 


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