A LITERATURA TRANS: UMA INTRODUÇÃO

Diana da Silva Rodrigues

Resumo


RESUMO: As literaturas de minorias sociais expressam a realidade de grupos específicos através de narrativas teóricas e/ou ficcionais. Retratando as narrativas de cunho LGBTQ+, a literatura queer vem crescendo desde a revolução de Stonewall, que ocorreu em Nova York em 1969, narrando questões de gênero e de sexualidade nos desenrolares das suas histórias. A fim de especificar a pesquisa apenas nas questões de gênero, focar-se-á apenas na literatura que apresente narrativas de personagens que questionem a imposição de gênero sobre seus corpos e que se enquadrem na perspectiva de gênero apresentado por Bornstein (1998), pela perspectiva histórica de Stryker (2008) e pela perspectiva literária introduzida por Berutti (2010). Através da relação entre gênero, sociedade e poder (LOURO, 2003), essas identidades (r)esistem nos estudos literários e nas narrativas que retratam o social (CÂNDIDO, 2006). Objetiva-se, pois, apresentar de forma introdutória a literatura Trans, sua teoria e o reflexo de suas narrativas na sociedade e o efeito reflexivo, assim como apresentar obras com essas narrativas nos diferentes gêneros literários e de origem em diversos países, com produção em diferentes línguas. Através das obras Luna, de Julie Anne Peters (2004), A ressurreição de Júlia, de Lorelay Fox (2016) e A garota dinamarquesa, de David Ebershoff (2016) verificaremos como essas personagens são construídas e como se desenvolvem ao longo das narrativas.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura Trans, Teoria Queer, Identidade de gênero.

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