UM OLHAR ACERCA DA ESCRITA DE MIGRAÇÃO E EXÍLIO DO CARIBE
Resumo
O século XX marca o deslocamento de variados escritores caribenhos das ilhas para as metrópoles, onde encontram uma maior oportunidade de exercerem um diálogo crítico constante com seus pares e um espaço mais amplo para a divulgação de suas obras. Esses trabalhos revelam as consequências da fratura-deslocamento desses autores, já que saem de seus países devido à insatisfação de processos políticos instaurados nas ilhas. Sendo assim, eles apontam as problemáticas da dominação de seus países e apresentam a identidade e a cultura caribenha. Além disso, como o exílio permite uma visão contrapontística (SAID, 2003), esses escritores manifestam a experiência de maior reflexão sobre seu lugar de origem, o novo lugar que habitam e sobre si mesmos. Dessa forma, este artigo pretende apontar e entrecruzar, comparativamente, por analogia ou dessemelhança, elementos e situações presentes na experiência escrita de autores caribenhos exilados ou migrados. Para isso, refletiremos sobre fragmentos das seguintes obras: La guagua aérea (2013), de Luis Rafael Sánchez; La memoria rota (2003), de Arcadio Díaz Quiñones; Archivos de los pueblos del mar (2010), de Antonio Benítez Rojo; e Los placeres del exilio (2010), de George Lamming, entre outros textos.
PALAVRAS-CHAVE: ESCRITA, EXÍLIO, MIGRAÇÃO, (NEO)COLONIALISMO.
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